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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Cap 3 - As primeiras atividades... o sonho começa a tomar forma!

As primeiras atividades

Chefe Paulino
            Em agosto de 1964, à sombra da Árvore Mãe, o Chefe Paulino reunia os jovens alunos externos do Patronato para as atividades escoteiras. Os internos não foram autorizados a participar das atividades, pois eram em realizadas fora dos muros do patronato. Assim, em poucas semanas foi realizado o primeiro acampamento do grupo no terreno pertencente à atual Faculdade FEUDUC, no Núcleo Colonial de São Bento, cumprindo uma programação mateira, incluindo a montagem de abrigos, cozinha na lenha e a construção de pioneirias. Foram utilizadas lonas de caminhão como barracas. A alimentação foi cotizada entre os participantes.

        


A sede no terreno baldio e na Cooperativa velha


Sr. Burnett
     Dentre os primeiros membros do grupo, encontrava-se o jovem Wagner Torres de Castro, que apresentou o Chefe do Grupo ao seu pai, Antonio Burnett de Castro Filho, Chefe do Departamento dos Correios e Telégrafos (DCT) do Núcleo Colonial de São Bento à época.  Na ocasião o Chefe Paulino relatou os problemas que estava enfrentando para efetivar a fundação do grupo, uma vez que havia pressão por parte do Comissário Distrital Escoteiro para que fosse ratificada a existência da Comunidade Escoteira, notadamente por que o grupo não poderia continuar funcionando apenas à sombra de uma árvore. Entusiasmado pela motivação do filho com a prática do escotismo, o “Seu Burnett” ofereceu um terreno baldio de propriedade do Departamento de Correios e Telégrafos, o qual precisaria de capina antes de ser utilizado pelos jovens em suas atividades. Informou ainda que a área a ser ocupada não poderia ser cedida em caráter definitivo sem um processo administrativo, por tratar-se de área sob jurisdição do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA).  Tal processo viria a ser concretizado posteriormente. 

Vista frontal da futura sede do grupo
Paralelamente, o Chefe do DCT solicitou a intervenção do Administrador do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA) à época, Senhor Paulo e Silva, o qual cedeu ao grupo, por período indeterminado, o espaço físico da Cooperativa dos Funcionários do Ministério da Agricultura, situado no prédio em frente ao terreno baldio, no mesmo bairro, para que ali fosse fixada a futura sede do grupo. Tal prédio encontrava-se vazio, pois a cooperativa não mais funcionava no local. Após um grande mutirão, à base de enxadas, foices e facões, o terreno foi preparado para a grande festa de inauguração do grupo.  

Vista lateral da futura sede do grupo
O prédio da cooperativa passou por uma faxina geral, ficando em condições de receber os jovens para as atividades escoteiras e os convidados para a Fundação do Grupo, que aconteceria em dezembro de 1964.



Chefe Arilson
Arilson de Oliveira Silva

2 comentários:

  1. Acabo de ler tudo. Muito interessante! Nosso Movimento não tem memória... é bom que alguém tenha. É assim que se faz história - vivendo. É assim que se conhece a história - escrevendo. Sempre feliz por ser sua amiga. Beijo

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  2. Atrás, na parede da Sede, tinha uma bica enorme e tanque bem grande, onde a gente bebia água, que legal, estou voltando no tempo, tempo esse que era muito bom.

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