As primeiras atividades
Chefe Paulino |
Em agosto de 1964, à sombra da Árvore Mãe, o Chefe Paulino reunia os jovens alunos externos do Patronato para as atividades escoteiras. Os internos não foram autorizados a participar das atividades, pois eram em realizadas fora dos muros do patronato. Assim, em poucas semanas foi realizado o primeiro acampamento
do grupo no terreno pertencente à atual Faculdade FEUDUC, no Núcleo Colonial de São Bento, cumprindo uma programação mateira, incluindo a montagem de abrigos, cozinha na lenha e a construção de pioneirias. Foram utilizadas lonas de caminhão como barracas. A alimentação foi cotizada entre os participantes.
A
sede no terreno baldio e na Cooperativa velha
Sr. Burnett |
Dentre os primeiros membros do grupo, encontrava-se o jovem Wagner Torres de Castro, que apresentou o Chefe do Grupo ao seu pai,
Antonio Burnett de Castro Filho, Chefe do Departamento dos Correios e
Telégrafos (DCT) do Núcleo Colonial de São Bento à época. Na
ocasião o Chefe Paulino relatou os problemas que estava enfrentando para
efetivar a fundação do grupo, uma vez que havia pressão por parte do Comissário
Distrital Escoteiro para que fosse ratificada a existência da Comunidade
Escoteira, notadamente por que o grupo não poderia continuar funcionando apenas
à sombra de uma árvore. Entusiasmado pela motivação do filho com a prática do escotismo, o “Seu Burnett” ofereceu um terreno baldio de propriedade
do Departamento de Correios e Telégrafos, o qual precisaria de capina antes de
ser utilizado pelos jovens em suas atividades. Informou ainda que a área a ser
ocupada não poderia ser cedida em caráter definitivo sem um processo
administrativo, por tratar-se de área sob jurisdição do Instituto Brasileiro de
Reforma Agrária (IBRA). Tal processo viria a ser concretizado posteriormente.
Vista frontal da futura sede do grupo |
Paralelamente, o
Chefe do DCT solicitou a intervenção do Administrador do Instituto Brasileiro
de Reforma Agrária (IBRA) à época, Senhor Paulo e Silva, o qual cedeu ao grupo, por
período indeterminado, o espaço físico da Cooperativa dos Funcionários do
Ministério da Agricultura, situado no prédio em frente ao terreno baldio, no mesmo bairro, para
que ali fosse fixada a futura sede do grupo. Tal prédio encontrava-se vazio, pois a cooperativa não mais funcionava no local. Após um grande mutirão, à base de enxadas, foices e facões, o terreno
foi preparado para a grande festa de inauguração do grupo.
Vista lateral da futura sede do grupo |
O prédio da cooperativa passou por uma faxina
geral, ficando em condições de receber os jovens para as atividades escoteiras e os convidados para a Fundação do Grupo, que aconteceria em dezembro de 1964.
Chefe Arilson
Arilson de Oliveira Silva
Chefe Arilson
Arilson de Oliveira Silva
Acabo de ler tudo. Muito interessante! Nosso Movimento não tem memória... é bom que alguém tenha. É assim que se faz história - vivendo. É assim que se conhece a história - escrevendo. Sempre feliz por ser sua amiga. Beijo
ResponderExcluirAtrás, na parede da Sede, tinha uma bica enorme e tanque bem grande, onde a gente bebia água, que legal, estou voltando no tempo, tempo esse que era muito bom.
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