A “Árvore mãe”
Em agosto de 1964, após as férias escolares, quando os alunos voltaram às suas atividades rotineiras no patronato de São Bento, situado no Núcleo Colonial de São Bento, antiga Fazenda São Bento, em frente à Rádio Receptora do Departamento de Correios e Telégrafos (DCT), o Pioneiro Paulino conseguiu uma autorização do Diretor do Patronato, Padre Odilon, para dar prosseguimento ao trabalho desenvolvido durante as férias,
incluindo as atividades complementares no dia a dia dos alunos internos e
externos, agora sem a participação do conjunto musical. Nesta época, trabalhava na União Manufatora de Tecidos S/A, antiga fábrica localizada na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Corte 8, em Duque de Caxias, na função de Fiador.
Na ocasião, Paulino optou por implementar a prática do Escotismo no Patronato, devido ao fato de atuar ainda como Pioneiro no Grupo Escoteiro
Almirante Tamandaré, sediado em Duque de Caxias e estar motivado a apresentar este método educacional, iniciado em 1907 por Robert Stephenson Smith Baden Powell. Iniciou esta etapa em agosto de 1964, dando
ciência ao Comissário Distrital de então, o Capitão Osmar Pinto de Oliveira, sobre sua nova empreitada.
Como via de regra, recebeu em 14 de agosto desse ano uma permissão provisória para organizar o grupo escoteiro no Internato (Patronato) São Bento e a determinação de fundar um grupo escoteiro no prazo
de três meses, o que era uma praxe administrativa à época.
Note-se que o então Pioneiro Paulino atuava num Instituto que atendia a jovens internos, órfãos, e também aos alunos que apenas estudavam no patronato, chamados de externos. Dessa forma, surgiram diversas dificuldades, entre elas a necessidade de uma sede destinada especificamente para as atividades escoteiras, a necessidade da aquisição de equipamentos e materiais para as atividades, e a necessidade da associação de outros adultos voluntários para que a fundação do novo grupo se tornasse uma realidade.
Note-se que o então Pioneiro Paulino atuava num Instituto que atendia a jovens internos, órfãos, e também aos alunos que apenas estudavam no patronato, chamados de externos. Dessa forma, surgiram diversas dificuldades, entre elas a necessidade de uma sede destinada especificamente para as atividades escoteiras, a necessidade da aquisição de equipamentos e materiais para as atividades, e a necessidade da associação de outros adultos voluntários para que a fundação do novo grupo se tornasse uma realidade.
Na ocasião, o Padre Odilon não ofereceu o
respaldo necessário para a fundação do grupo, momento em que os pais dos jovens externos mostraram-se
favoráveis a ideia do grupo escoteiro. Mas ainda faltava um maior apoio das
instituições situadas no então Núcleo Colonial de São Bento.
O Clube Colonial de São Bento, por exemplo, consultado sobre a possibilidade da instalação da sede do Grupo Escoteiro em suas dependências, alegou por meio de sua diretoria não dispor de espaço físico.
Percebendo que se aproximava o encerramento do prazo para que o grupo fosse oficialmente fundado e sem outra alternativa, iniciou as atividades do Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme, em agosto de 1964, sob uma
árvore nos fundos do Patronato, denominada posteriormente de “Árvore Mãe”.
O Clube Colonial de São Bento, por exemplo, consultado sobre a possibilidade da instalação da sede do Grupo Escoteiro em suas dependências, alegou por meio de sua diretoria não dispor de espaço físico.
Chefe Arilson
Arilson de Oliveira Silva
Arilson de Oliveira Silva
Obs.: A Árvore Mãe é da espécie cuja denominação vem do latin científico Tamarindus, e o termo origina-se do árabe (tamr hind), que em português significa "Tâmara da Índia".
Foto do Patronato extraída do Sítio da Câmara Municipal de Duque de Caxias
http://www.cmdc.rj.gov.br/?page_id=2576
História linda! De baixo de uma árvore surgiu o Fernão Dias
ResponderExcluirGrande Pedro, você faz parte desta história. Sempre Alerta!
ExcluirHistória linda! De baixo de uma árvore surgiu o Fernão Dias
ResponderExcluirConhecia parte da história, por meio dos antigos chefes do 26º G.E. Almirante Tamandaré.
ResponderExcluirMuito bom!!!
Qual o seu nome? sua identificação nao aparece no post!
ExcluirSou antigo escoteiro, fiz minha promessa no dia 30 de junho de 1966, na Vila Operária em Duque de Caxias, no Grupo Escoteiro John F. Kennedy,chefiado pelo então Chefe Sinésio. Em 7 de janeiro de 1967 fiz minha transferência para o 37º Grupo Escoteiro Fernão Dias, por ondem ocupei várias funções num período aproximado de 30 anos
ExcluirA História do Grupo Escoteiro John F. Kennedy será retratada na história do Fernão Dias, pois o nosso querido Chefe Paulino foi interventor nesse Grupo em um determinado momento. Forte Abraço, Almir!
ExcluirA origem escoteira do Chefe Paulino é o extinto 26º Grupo Escoteiro Almirante Tamandaré, que teve sede da Vila São Luiz, que na época tinha como Chefe do Grupo o Velho Guiw, o Professor José Gomes de Lima, nosso grande Comissário Distrital da década de 80! O 26ºGE teve sua ultima sede no Instituto de Educação Governador Roberto Silveira nas décadas de 80 e 90!
ExcluirMuito boa a pesquisa realizada a cerca da criação do Grupo. Parabéns.
ResponderExcluirResalto que a Estação Rádio Receptora da EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) era chefia pelo Sr. Antonio Burnett de Castro, que foi o primeiro presidente do Grupo, junto com Sr. Ovídio Crespo, primeiro tesoureiro se não me engano, Sr. Lima, não me recordo a função mais lembro que deu muitos cursos de elétrica. Se não estou enganado, a fundação oficial se deu no dia 27 de dezembro de 1964, em baixo da dita árvore. Faziam parte: Ovidio, Lula, Wagner, Bartolomeu, Alexandre, Adilson Farofa,Enoque, Messias, Nelton (não lembro mais).
Parabéns! Muito boa lembrança
Obrigado, Almir! As fontes tem sido a documentação que se encontrava na casa do Chefe Paulino e também nos arquivos do grupo. Em um dado momento iniciarei entrevistas com aqueles que passaram pela nossa casa e você poderá contribuir com fonte primária para contarmos esta linda história, da qual você é um dos principais personagens. Forte Abraço, meu irmão!
ExcluirGrito de Guerra do Grupo:
ResponderExcluirOitavo distrito, de Duque de Caxias, de baixo de uma arvore, nasceu Fernão Dias, Alerta, Alerta , sempre Alerta.... é Raça, é Guerra, é Luta, é Fernão Diaasss.... Me lembro com se fosse hoje o grito de alerta. Não sei se está totalmente certo. Mais acho que erra assim....
Saudades Sempre..
Verdan.
Grande Verdan, o grito está certinho! Entretanto, ao longo dos anos, sofreu modificações. Veja o meu post com a nova versão do Grito de Guerra do Grupo! Forte abraço, meu amigo ex monitor da Patrulha Lobo!
ExcluirSomente um Grande Chefe como você, Arilson, poderia ter uma grande iniciativa de manter viva a história do nosso querido 37 ... Eu tive o prazer de servir como Chefe Senior nesta Casa o que me trouxe alegrias e engradecimento ... Gostaria de sugerir uma reunião com os "antigos" para, além do congraçamento dos amigos, enriquecer ainda mais esta saga para perpetuar a memória do nosso 37. Tenho certeza que o Almir, que é uma lenda viva do 37 tem ainda muito mais para relembrar ... Sempre Alerta ...
ResponderExcluirEsta é uma excelente ideia, Hildemir. Vamos combinar ainda para este ano um encontro da família Fernão Dias para este fim. Conto com sua presença e contribuição para esse enriquecimento da história. Forte Abraço e Sempre Alerta!
ExcluirSou irmã do ALEXANDRE, que fez parte do Fernão Dias, ele é da 1ª turma de 1964, junto com o NELTON, VAGNER era filho do sr. Burnet que era encarregado do correio e telegrafo, JOSAFÁ, OVIDIO, acho que tinha um menino chamado Bartolomeu e tbm o Pimenta, se eu lembrar dos outros mando dzer, tinha tbm o ZÉ MARIA ele ajudava o chefe Paulino, ja participei de passeios com o Grupo, lembro que eu cai do cavalo e machuquei o braço, e o chefe Paulinho ficou muito preocupado e chateado tbm, porque eu tinha desobedecido as ordens dele, teve tbm uma feijoada, acho que foi na casa do chefe Paulino, quase sempre eu participava com eles, as vezes a irmã do Ovidio tbm ia.
ResponderExcluirSou irmã do ALEXANDRE, que fez parte do Fernão Dias, ele é da 1ª turma de 1964, junto com o NELTON, VAGNER era filho do sr. Burnet que era encarregado do correio e telegrafo, JOSAFÁ, OVIDIO, acho que tinha um menino chamado Bartolomeu e tbm o Pimenta, se eu lembrar dos outros mando dzer, tinha tbm o ZÉ MARIA ele ajudava o chefe Paulino, ja participei de passeios com o Grupo, lembro que eu cai do cavalo e machuquei o braço, e o chefe Paulinho ficou muito preocupado e chateado tbm, porque eu tinha desobedecido as ordens dele, teve tbm uma feijoada, acho que foi na casa do chefe Paulino, quase sempre eu participava com eles, as vezes a irmã do Ovidio tbm ia.
ResponderExcluirMeu irmão fala, que o Chefe Paulinho comentava que antes de ir para o Tamandaré, ele tinha sido do Grupo Escoteiro Valdemar Falcão, esse grupo ficava em Bonsucesso, e ele, Chefe Paulino teve que pegar o tempo de escotismo nesse grupo para levar para o Tamandaré, para poder contar tempo.
ResponderExcluirParticipei do grupo almirante tamandare de 1974 a 1979 fico feliz rever uma história linda. Meus primos fizeram parte desse grupo.
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