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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Distintivos para a sua coleção e para a sua Capa de Fogo de Conselho (I)

Projeto Exposição de Capas de Fogo de Conselho


       Como anunciei há poucos dias, estou organizando meus arquivos escoteiros, dentre os quais estão distintivos, lembranças e muitas fotos. Assim, tive a ideia de realizar em 2019, uma exposição de Capas e Mantos de Fogo de Conselho. Alguns amigos me sugeriram também realizar um encontro de colecionadores de distintivos, pois os assuntos são ligados. Dessa forma, comecei a rascunhar o projeto dessa exposição e estou bastante animado com as proporções que o evento pode tomar, envolvendo todos aqueles que admiram a tradição da Capa ou manto de Fogo de Conselho.

          Para tanto, estou realizando uma campanha financeira, de modo a arrecadar fundos para a organização do evento. Como muitos desses distintivos pertencem ao acervo do 37º Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme, parte do que for arrecadado será direcionado para as finanças do grupo. 

       Então, seguem abaixo alguns dos distintivos que estão disponíveis para venda. Em alguns casos, pode haver também uma troca de distintivos que me interessem, mas o objetivo principal é a arrecadação de fundos. 

Então, vamos aos distintivos, com um breve histórico:

Grande Jogo Regional - Rio de Janeiro

A Região do Rio de Janeiro realiza anualmente o seu Grande Jogo Regional. Esta atividade é tão tradicional que é reconhecida como evento do calendário oficial da Cidade do Rio de Janeiro. O evento reúne jovens dos ramos Lobinho, Escoteiro, Senior e Pioneiro e membros adultos, escotistas e dirigentes em torno de um tema, distribuídos em bases. Cada patrulha, clã ou matrilha participa das bases sempre com disposição de aprender mais, avaliando seus conhecimentos, claro, sem deixar a diversão de lado. O Grande Jogo é na verdade uma grande confraternização. No final, patrulhas e clãs são avaliados nos padrões Ouro, Prata e Bronze, conforme a pontuação que conseguirem nas bases. 


1. Grande Jogo Regional 1990
2. Grande Jogo Regional 1993
3. Grande Jogo Regional 1999
4. Grande Jogo Regional 2000
5. Grande Jogo Regional 2001
6. Grande Jogo Regional 2002
7. Grande Jogo Regional 2004
8. Grande Jogo Regional 2013
9. Grande Jogo Regional 2014
10. Grande Jogo Regional 2016

Bônus: Grande Jogo Aéreo 2015


Caso queira adquirir algum destes distintivos, deixe seu comentário com a sua solicitação.

Arilson de Oliveira Silva
Autor do Blog

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O Capa de Fogo de Conselho ou o Manto de Fogo de Conselho


Oi, eu sou o Chefe Arilson, do Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme, aqui no Rio de Janeiro. 

O assunto de hoje é a Capa de Fogo de Conselho. Se este assunto te interessa, leia esta postagem até o final.

     Sabe-se que o escotismo possui diversas características que lhe são peculiares, como os símbolos escoteiros, os distintivos, o uniforme, dentre outros, previstos no Princípios, Organização e Regras (P.O.R.). Existem também as tradições escoteiras, baseadas nos costumes de cada país ou região, e que são passadas por gerações sem, no entanto, haver um consenso sobre o seu surgimento. Dentre estes, temos o Fogo de Conselho.

O Fogo de Conselho é uma cerimônia durante a qual, diante de uma fogueira, todos os membros de uma tropa ou grupo ouvem, com reverência e atenção, conselhos de chefes experimentados, narrativas amenas e alegres de outros escoteiros, se instruem e se divertem, expondo fatos e histórias aproveitáveis, lembrando anedotas espirituosas e humorismos sadios, interpretando canções, recitando ou declamando poesias e prosas de fundo educativo, executando jogos e iniciativas de real proveito para a vida prática” (UEB, 2002)


         Sendo uma atividade solene, o fogo de conselho é realizado, normalmente, na última noite de um acampamento, dispensando-se excepcionalmente o uso do uniforme ou vestimenta escoteira. Nesse caso, pode-se usar a Capa de Fogo de Conselho (ou manto), que se constitui em uma peça, ponche, capa, blusão ou similar, nos quais são afixados os distintivos e lembranças escoteiras do seu possuidor, tornando-se um objeto de valor inestimável para a maioria dos membros da família escoteira.

         O uso da Capa de Fogo de Conselho é uma das tradições mais conhecidas do Movimento Escoteiro, sendo transmitida de geração em geração. Ademais, pode se configurar em um objeto histórico, que contém as lembranças da vida escoteira do seu dono, como distintivos de progressão e de participação em atividades. Pode ser utilizada também por colecionadores, buscam distintivos no mundo inteiro por meio de trocas e intercâmbios. A capa pode ser considerada até um objeto de arte, ao meu ver. O fato é que uma bela capa de fogo de conselho é objeto de orgulho para muitos, de exemplo para outros. E pode ser considerada uma excelente tradição a ser mantida.

          O ambiente do Fogo de Conselho fica mais alegre quando existem vários Escoteiros usando suas capas ou mantas, e ainda os mantêm agasalhados.


          Os chefes devem motivar seus Escoteiros fazerem suas capas, “escrevendo” suas histórias através dos distintivos colocados durante anos, tornando-se um praticante de uma das mais antigas Tradições do Movimento Escoteiro!





Arilson de Oliveira Silva
Autor do Blog

Fonte: 
União dos Escoteiros do Brasil - Ser escoteiro é, série, 2 Fogo de Conselho, 2002, 

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Ser escoteiro em todo lugar!



Oi, eu sou o Chefe Arilson, do Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme, aqui no Rio de Janeiro.

Os valores do escotismo, consolidados no Método Escoteiro de educação não formal é o que me move para deixar, a cada dia, este mundo melhor do que o encontrei, parafraseando o fundador do Movimento, Lord Baden Powell.


E hoje eu quero compartilhar com vocês um exemplo de como o escotismo age na transformação dos jovens em cidadãos ativos e responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento. E que se é escoteiro em qualquer lugar que se esteja. Se esse assunto faz sentido para você, leia até o final.

Os Escoteiros do Brasil reúnem-se uma ou duas vezes por semana, normalmente aos sábados e domingos, em sua sede, onde são desenvolvidas atividades atraentes, variadas e progressivas, abrangendo as diversas áreas do desenvolvimento do jovem. Na sede se aprende, entre outras habilidades, a viver em grupo, a partilhar conhecimentos e a exercitar da liderança, por meio da vida em equipe, denominada matilha para o ramo lobinho, patrulha para os ramos escoteiro e sênior e equipes de interesse para o ramo pioneiro. É na sede que se aprendem as técnicas mateiras e de primeiros socorros. Aprendem-se os famosos nós escoteiros e tudo o que o jovem possa vir a precisar para ter sucesso em sua vida ao ar livre e em sociedade. Aprende-se por meio do método escoteiro. Aprende-se fazendo!


Por outro lado, nos finais de semana, especialmente os prolongados, os grupos aproveitam para organizar os seus acampamentos, excursões e demais atividades ao ar livre, fora da sede, procurando extrair o máximo que esse ambiente possa oferecer em termos práticos. Por exemplo, é muito mais fácil aprender sobre ecologia numa mata ou floresta do que dentro da sede do grupo, que na maioria das vezes funciona em escolas, igrejas e outros locais urbanos.  É nos acampamentos que o jovem pode exercitar o que aprendeu, montar sua própria barraca e cozinhar as suas refeições. É nas excursões que se pode estudar a fauna e a flora, descobrindo com seus próprios olhos como a natureza reage à presença humana e vice-e-versa. É nas jornadas que o jovem pode utilizar a bússola para se orientar.  Em outras oportunidades, o jovem sai de sua sede para ajudar o próximo, realizando campanhas sociais, apoiando outras iniciativas e despertando para a cidadania, sentindo-se capaz de contribuir para uma sociedade melhor.


Mas o jovem também vivencia o escotismo em sua vida familiar, participando ativamente da rotina de sua casa, dos passeios em família e do exercício de sua fé. E eis o ponto onde eu queria chegar. Em um certo final de semana prolongado, nosso grupo não programou nenhuma atividade, cumprindo um pequeno recesso. E foi aquele chororô por que não teria atividade. Muitos queriam acampar, excursionar e estar juntos, como em todos os finais de semana. Mas não teve jeito: todos teriam que esperar o próximo sábado para se reunir novamente.

Para minha surpresa e satisfação, ao longo do feriadão, pude observar pelas redes sociais as atividades dos jovens do grupo e de suas famílias, que quase todos foram para o campo, realizar suas atividades ecológicas, fizeram trabalhos sociais de ajuda ao próximo, realizaram caminhadas por lugares desconhecidos, foram para a praia e etc. E todos foram compartilhando suas fotos e filmagens, mostrando onde estavam e o que estavam fazendo. E estavam todos felizes.  

Chego à conclusão de que houve, sim, atividade escoteira nesse final de semana, sendo que cada um junto de sua família, com outros amigos, diferentes dos companheiros de patrulha. Penso que o escotismo é assim: não deixamos de ser escoteiros por não estarmos juntos com outros escoteiros. Não somos uma comunidade fechada, na qual só somos felizes se estivermos juntos. Muito pelo contrário. Vivenciamos o escotismo no dia a dia, onde estivermos e com quem estivermos. O escotismo está no coração. Acrescento que, desde que ingressei no movimento escoteiro, não há um só dia em que eu não esteja em plena atividade escoteira.

Então, acho que vale a pena conhecer um grupo escoteiro próximo de sua residência e viver grandes aventuras, fazer amizades e, acima de tudo, ser feliz!

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Esse é o escotismo que me move. Sempre Alerta!


Arilson de Oliveira Silva
Autor do Blog

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Hora de Planejar

" ... Planejar significa visualizar antecipadamente as 
ações que irão ocorrer na empresa e que visam
 alcançar os objetivos propostos pela mesma."
Chiavenatto, 2004.

Fim de ano chegando!


É hora de avaliar o ano que passou e planejar o ano que  virá.

O Estatuto da União dos Escoteiros do Brasil prevê que o Calendário do ano seguinte deve ser aprovado pela Diretoria Executiva Nacional até o dia 31 de julho do ano anterior à sua vigência. Já a Diretoria Regional deve aprovar o seu calendário até o dia 30 de setembro. Assim, as Unidades locais, isto é, os grupos escoteiros, devem aprovar o seu calendário anual até o dia 30 de novembro (UEB, 2011).

A elaboração de um calendário anual das atividades do grupo é de suma importância para a organização e para o planejamento da Diretoria e das Seções do Grupo.  Cabe acrescentar que o calendário deve atender ao planejamento estratégico do grupo, visando ao alcance das metas previamente estabelecidas.

Mas como se elabora o calendário anual de um grupo escoteiro?


Primeiro passo

A Diretoria deve observar os calendários Nacional e Regional e, se for o caso, o Distrital, de modo que se evite a sobreposição de atividades numa mesma data. É importante  valorizar e incentivar a participação do grupo nos eventos dos outros níveis do movimento escoteiro, para que os jovens percebam que fazem parte de algo maior, isto é, da grande fraternidade mundial escoteira. Alguns grupos elaboram um calendário agrupado, com todas as atividades Nacionais, Regionais, Distritais e de Grupo, facilitando assim a visualização de todas as atividades do ano.

Segundo passo

A Diretoria do Grupo deve verificar e destacar as datas dos eventos importantes para o grupo como um todo. Podemos citar como exemplo a data do aniversário de fundação do grupo, a festa do dia das mães e do dia dos pais, a festa junina, a festa da primavera, a semana escoteira, dentre outras, de modo que as seções se mobilizem para realizar ou tomar parte destes eventos, contribuindo com suas sugestões e, principalmente, com as suas presenças.  

Terceiro passo

Após todas as informações e as principais datas estarem lançadas no calendário, recomenda-se uma reunião entre os escotistas e dirigentes, para que o calendário seja discutido e, se for o caso, alterado antes de sua aprovação pela Diretoria do Grupo. Isto certamente promoverá um maior envolvimento de todos os interessados em melhores atividades no ano seguinte. Lembre-se de distribuir a minuta do calendário antes da reunião, para que todos possam se preparar para a discussão, trazendo para a mesa as suas sugestões e ponderações.  


Quarto passo

A Diretoria então, de posse de todas as sugestões e alterações, aprova o calendário anual e, em seguida, distribui para os escotistas, que poderão iniciar o planejamento de suas seções. O calendário também deve ser enviado para os pais e responsáveis e para as entidades parceiras do grupo, de modo que todos saibam previamente o que está planejado para o ano seguinte.

Segundo diversos autores, o planejamento deve ser flexível, cíclico e contínuo, ou seja, a atividade de planejamento é realizada a todo momento, de modo que os ajustes necessários sejam feitos tempestivamente, corrigindo rumos e aperfeiçoando as decisões.

"Transforme seus sonhos em projetos e suas idéias em ações, 
porque quem planeja consegue alcançar e quem age revoluciona o mundo." 
Eder Siegel

Sempre Alerta e boas atividades!

por Arilson Silva
Autor do Blog

Se desejar receber o calendário do 37º Grupo Escoteiro para 2019, me mande um zap (21) 97305-3760

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Escoteiro Lis de Ouro

Escoteiro Lis de Ouro


Historicamente, o distintivo de Escoteiro Lis de Ouro é a mais alta honraria a ser conquistada pelo jovem do ramo escoteiro, a qual é entregue quando o rapaz ou a moça completam uma série de competências ao longo de sua vida na Seção Escoteira. Por exigir uma grande dedicação e perseverança do jovem, além da necessidade de um suporte técnico da Chefia da Tropa, não são todos os jovens que alcançam tal feito.

Conforme as regras atuais, descritas no P.O.R. (Princípios, Organização e Regras), dos Escoteiros do Brasil, para conquistar o Distintivo de Escoteiro Lis de Ouro, o jovem deverá ter realizado a totalidade das atividades previstas no Guia da Aventura Escoteira - Rumo e Travessia, as quais abrangem as Áreas de Desenvolvimento Físico, Intelectual, do Caráter, Afetivo, Social e Espiritual. Além do mais, deverá possuir o Cordão de Eficiência Vermelho e branco (o que equivale a possuir no mínimo 12 especialidades), possuir uma das Insígnias de Interesse Especial do Ramo Escoteiro, entre elas a Insígnia Mundial do Meio Ambiente, a Insígnia da Lusofonia, a Insígnia Cone Sul, a Insígnia da Ação Comunitária ou a Insígnia do Aprender e possuir também a Insígnia de sua Modalidade (Aviador, Grumete ou Explorador). No período em que estiver na Tropa escoteira, deverá ter acampado por pelo menos 10 noites, além de ter participado de excursões, jornadas, atividades comunitárias, ou seja, ter vivenciado as atividades da sua tropa. Mesmo tendo realizado todas estas atividades e conquistado todas estas etapas, o jovem deverá ser especialmente recomendado pelos Escotistas e pela Corte de Hora de sua tropa, tendo a sua indicação aprovada pela Diretoria do Grupo. Todos estas informações são consolidadas na Ficha da Vida Escoteira do Jovem e compiladas em um processo de solicitação de Distintivo Especial, que é protocolado no escritório regional. O processo é submetido à avaliação do Coordenador Regional do Ramo Escoteiro e homologado pela Diretoria Regional. Após isso, a Diretoria Executiva Nacional emite o Certificado e o Distintivo de Lis de Ouro. Cabe então, ao Grupo Escoteiro realizar uma cerimônia especial para a entrega do tão almejado distintivo ao jovem.

Para aqueles que não fazem parte do Movimento Escoteiro, os termos aqui utilizados podem até soar estranhos, mas são muito familiares aos milhares de membros da Fraternidade Escoteira, que se alegram com a conquista dos jovens companheiros. Em seu Programa Educativo, a União dos Escoteiros do Brasil visa a atender essencialmente o Propósito, os Princípios do Escotismo e o Método Escoteiro, considerando-os pilares fundamentais para a prática escoteira, mantendo-o sempre atualizado e relevante, colocando o jovem como o sujeito central do processo educativo. 

Arilson de Oliveira Silva, 1989


Ian Gonçalves Silva Sobrosa, 2018 

Arilson Silva e Bruno Delfino da Costa, 2018


Allan da Costa Domingos, 2018

Assim, nesses 54 anos de existência, o 37º Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme tem o privilégio de possuir entre seus membros, quatro jovens que se destacaram na conquista de tão almejado Distintivo. São eles: Arilson de Oliveira Silva (1989), Ian Gonçalves Silva Sobrosa (abril/2018), Bruno Delfino da Costa (Setembro/2018) e Allan da Costa Domingos (Setembro/2018). Vale ressaltar que esses jovens iniciaram sua vida escoteira já no Ramo Lobinho e todos conquistaram o distintivo de Lobinho Cruzeiro do Sul. Ao ingressarem na Tropa Escoteira, aceitaram o desafio de vivenciar as atividades de forma responsável, assumindo a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento. Conquistaram o Distintivo máximo do ramo escoteiro e até os dias de hoje, fazem parte da Grande Fraternidade Mundial Escoteira.

Bruno Delfino, Allan Domingos e Ian Sobrosa

Que muitos e muitos jovens aceitem o desafio de viver plenamente a proposta educativa do movimento escoteiro, tornando-se cidadãos conscientes, capazes de promover mudanças positivas no ambiente em que vivem e deixando o mundo melhor do que o encontraram.


Arilson de Oliveira Silva
Autor do Blog


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Dona Jurema, o baluarte vivo da Família Fernão Dias

Por Arilson Silva



Todo Grupo Escoteiro, ou quase todos, especialmente aqueles que tem uma longa história, possuem em seus quadros, ou lembranças, aquelas pessoas que deixam sua marca indelével desde o momento em que por ali apareceram e fizeram da história do grupo a sua história.  

Na família Fernão Dias temos uma série de nomes importantes, que se doaram de corpo e alma para que os ideais do fundador do escotismo fossem bem transmitidos aos jovens de sua seção ou do grupo como um todo. Hoje falaremos de Dona Jurema, a esposa do fundador, que hoje ocupa um lugar de honra em nossa galeria de antigos escoteiros. 


Quem poderia se esquecer de sua presença amiga e acolhedora, que desde os anos 70, todos os domingos, às 7 horas da manhã, chegava à do grupo sede para iniciar as atividades da alcateia da qual eu era um lobinho. Eram atividades alegres, vibrantes e cheias de novidades a cada domingo. Com a ajuda de seus assistentes, a nossa Akelá apresentava aos lobinhos a História da Jângal, com Mowgli, Bagueera, Baloo, Mangui, Chil e Kaá.  Nas excursões, passeios e visitas ela sempre estava à frente, levando seus lobinhos a conhecerem a natureza e o mundo de aventuras e sonhos daqueles que um dia, quando crescessem,  passariam "para o mundo dos homens". Dona Jurema preparava os lobinhos para o futuro, educava para o crescimento pessoal, mesmo antes de todo esse palavreado acadêmico de Competências e Progressão Pessoal. Era o Método Escoteiro em sua essência. Nessas atividades, eu me lembro bem que todos tinham que levar o seu farnel. Ela levava a sua grande bolsa da "Stanley" com lanche suficiente para toda a alcateia, para o caso de alguém não ter levado lanche suficiente. Naquela bolsa tinha frutas, sucos, sanduíche, frango, farofa e arroz, tudo fresquinho, feito de madrugada para não estragar. Nada de molho de tomate ou feijão, só comida de mateiro, seca.



E os acampamentos em Rio Bonito, terra da família dela? Quem esquece? Fazenda do seu Labério e Dona Carmélia, com D. Puquéria, Luiz, Godão, Xará e Renato. Quantas lembranças daquele Monte Azul, onde montávamos nossas barracas. Sim, os lobinhos dormiam naquelas barracas de lona verde, do quartel, para 10 homens, onde cabiam 20 ou 30 lobinhos. Com a ajuda da Tropa Sênior, montávamos as barracas, fazíamos valetas e cavávamos as latrinas. Às vezes ficávamos na Escola Municipal Manuel Duarte ou na casinha do Engenho de Farinha, mas só de vez em quando. O melhor mesmo era acampar, ver o sol nascer pelas frestas da barraca ou dormir ao som da chuva, que era certa no verão. E outros tantos acampamentos também em muitos outros lugares: Carapebus (Macaé), Xerém, Mantiquira (Duque de Caxias), Santo Aleixo (Magé) Tinguá (Nova Iguaçu) e muito mais. 



O importante dessas lembranças é que a imagem de Dona Jurema vai estar sempre em nossas memórias, como a Akelá que cuidou de muitos pequenos lobinhos, que se tornaram grandes escoteiros, excelentes seniores, nobres pioneiros e muito melhor, tornaram-se chefes de família, cidadãos de bem, e que buscam deixar o mundo melhor do que encontraram. Aprenderam com a mãe da Família Fernão Dias. 


Dona Jurema, hoje com mais de 80 anos, sempre que vem ao grupo nos enche de alegrias com suas histórias, seu sorriso fácil e presença impactante de alguém vive uma vida simples e feliz. E dançou e cantou em volta da Fogueira.  Um beijo, Dona Jurema!


Arilson de Oliveira Silva
Diretor Presidente do 37ºGE-RJ

PS.: Jurema Carvalho de Souza, esposa do saudoso fundador do grupo, é mãe de Almir Carvalho de Souza, Regina Célia Souza Matos e Aldenir Carvalho de Souza (in memmorian), avó e bizavó.  Vive em Duque de Caxias e é membro de honra de nosso 37º Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme. 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O que é um antigo escoteiro?

Por Arilson Silva


Quando eu era um jovem monitor da Patrulha Leão, o Chefe da Tropa era o Chefe Paulino. E sempre que chegava um antigo escoteiro na sede, durante a atividade, ele fazia questão de parar tudo o que estávamos fazendo para receber, com toda a atenção e carinho, aquele antigo escoteiro que aparecia para uma visita ao seu amado grupo.  Sempre apresentava aquele membro da "família" que andava sumido e que veio matar a saudade. Sempre concedia a palavra, para que ele se dirigisse a tropa. E nós, jovens escoteiros, ficávamos admirados em conhecer alguém que um dia já esteve ali na tropa, fazendo as mesmas coisas que estávamos fazendo agora. Que orgulho eu sentia, em saber que um dia eu poderia ser esse a ser bem recebido pelas gerações futuras.  

Em seus conselhos, o Chefe Paulino sempre dizia:  Quando chegar um antigo escoteiro, trate-o com respeito e amizade. Ele é um membro da família. Apresente-o à Tropa, mostre como o grupo está e dê a ele a oportunidade de falar de sua época e de suas experiências no "mundo lá fora". Apresente os novos escoteiros, os novos monitores. Assim, ele saberá que estamos cuidando bem do grupo.


Hoje, lembrando disso, vejo que sigo o exemplo! Sempre que aparece um antigo escoteiro, repito a tradição e sempre oriento aos novos membros a fazerem isso. Sinto-me muito feliz em rever àqueles que um dia estiveram ali naquela sede, seguraram o mesmo bastão de patrulha, entoaram as mesmas canções, choraram em volta da fogueira no maravilhoso fogo de conselho, dormiram sob as mesmas barracas ou em um bivaque improvisado. Emociono-me em receber os meus antigos companheiros de patrulha. Eu continuo tocando o barco e eles, certamente também tem saudades e a vontade de estar ali. 

Na família Fernão Dias não há ex-escoteiro e sim, Antigo Escoteiro. 

Pois, uma vez escoteiro, sempre escoteiro!!!!

Arilson de Oliveira Silva
Diretor Presidente 
37ºGE-RJ

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Quanto custa ser um escoteiro?

Participe dessa chuva de idéias!

Mesmo em tempos de crise, o voluntário, adulto ou criança, deve arcar com alguns custos quando decide ingressar em um Grupo Escoteiro. São eles:

Taxa de Registro na UEB (taxa anual):

O registro é uma contribuição anual, paga a União dos Escoteiros do Brasil (UEB), e que é obrigatório para a prática do escotismo. Somente por meio do pagamento do registro o associado participar das atividades. Este registro também dá direito a um Seguro de Acidentes Pessoais Coletivo, denominado "Seguro Escoteiro", que garante o reembolso de um determinado valor gasto em atendimento médico, em caso de acidentes nas atividades (ver detalhes na apólice). Vale ressaltar que a UEB oferece uma Isenção de Registro (registro gratuito) para os membros carentes. 

Vestuário ou Uniforme

Após um período de adaptação, o membro do grupo deverá adquirir o vestuário ou uniforme, que é vendido exclusivamente na Rede de Lojas Escoteiras.

Mensalidades

Cada Grupo Escoteiro tem autonomia para administrar as suas finanças, conforme decisões da Assembleia da Unidade Local e da Diretoria do Grupo. Dessa forma, as taxas podem variar de R$ 10,00 (dez reais) a R$ 100,00 (cem reais), conforme a realidade de cada grupo.  Este valor normalmente é utilizado para a manutenção do grupo, aquisição de equipamentos, materiais para atividades, contas de luz, água e impostos, etc.

Taxas de Atividades Extra

Eventualmente, são realizadas atividades extra, chamadas atividades externas, como acampamentos, excursões, torneios e encontros escoteiros. Normalmente, os custos dessas atividades são cotizados entre os participantes, com o custeio de transporte, alimentação, distintivos e outras despesas. Em alguns casos, os jovens são estimulados a realizarem campanhas financeiras, para que possam custear tais atividades, como eventos, festas, festivais e rifas. 

Equipamentos

Ao longo de sua vida escoteira, o associado deverá adquirir equipamentos que serão utilizados durante as atividades, como mochila, saco de dormir, isolante térmico, cantil, marmita, caneco, talheres, lanterna e outros. 

Mesmo assim, o número de membros da União dos Escoteiros do Brasil tem aumentado nos últimos anos. E isso é atribuído à diversos fatores, entre os quais a certeza de que o Movimento Escoteiro tem contribuído para a formação de cidadãos de caráter, responsáveis e atuantes na sociedade.

Diante da constatação de que o custo inicial para o ingresso no Movimento Escoteiro pode chegar a quase metade de um salário mínimo, de que maneira se pode tornar o escotismo mais inclusivo?

Participe dessa chuva de idéias. Envie seus comentários!!!

Arilson Silva
37ºGE-RJ




segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Reinício das Atividades do 37º Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme em 2018

E, finalmente, chegou 2018!

Encerradas as comemorações de final do ano escoteiro e dos 53 anos de fundação do grupo, é hora de: 

 AVALIAR

PLANEJAR

RECOMEÇAR

O nosso grupo encontra-se em recesso, mas a equipe de Dirigentes e Escotistas encontra-se em preparação para o ano que se inicia. 


Novos rumos, novos objetivos!


Para o mês de janeiro, está prevista a manutenção das instalações do grupo, a preparação do Campo de Instrução para as atividades e a realização da Indaba Anual. 

E as atividades para os jovens reiniciam no dia 24 de fevereiro de 2018.

Se você gosta de aventuras, atividades ao ar livre, vida em equipe e está interessado em fazer parte da Família Fernão Dias, compareça à nossa sede e conheça um pouco mais de nossas atividades!

Nossas atividades são destinadas aos jovens de todas as idades:

Lobinhos   - de 7 a 10 anos
Escoteiros - de 11 a 14 anos
Seniores    - de 15 a 18 anos
Pioneiros   - de 18 a 21 anos

Os adultos poderão compor a Equipe de Dirigentes e Escotistas, após a sua aprovação nos Cursos de Formação da União dos Escoteiros do Brasil e aceitação pela Assembleia do Grupo.


Rua José Pinto, nº 45 - São Bento - Duque de Caxias

Arilson de Oliveira Silva
Diretor Presidente

Família Fernão Dias
Escoteiros de São Bento
37º Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme