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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Ser escoteiro em todo lugar!



Oi, eu sou o Chefe Arilson, do Grupo Escoteiro Fernão Dias Paes Leme, aqui no Rio de Janeiro.

Os valores do escotismo, consolidados no Método Escoteiro de educação não formal é o que me move para deixar, a cada dia, este mundo melhor do que o encontrei, parafraseando o fundador do Movimento, Lord Baden Powell.


E hoje eu quero compartilhar com vocês um exemplo de como o escotismo age na transformação dos jovens em cidadãos ativos e responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento. E que se é escoteiro em qualquer lugar que se esteja. Se esse assunto faz sentido para você, leia até o final.

Os Escoteiros do Brasil reúnem-se uma ou duas vezes por semana, normalmente aos sábados e domingos, em sua sede, onde são desenvolvidas atividades atraentes, variadas e progressivas, abrangendo as diversas áreas do desenvolvimento do jovem. Na sede se aprende, entre outras habilidades, a viver em grupo, a partilhar conhecimentos e a exercitar da liderança, por meio da vida em equipe, denominada matilha para o ramo lobinho, patrulha para os ramos escoteiro e sênior e equipes de interesse para o ramo pioneiro. É na sede que se aprendem as técnicas mateiras e de primeiros socorros. Aprendem-se os famosos nós escoteiros e tudo o que o jovem possa vir a precisar para ter sucesso em sua vida ao ar livre e em sociedade. Aprende-se por meio do método escoteiro. Aprende-se fazendo!


Por outro lado, nos finais de semana, especialmente os prolongados, os grupos aproveitam para organizar os seus acampamentos, excursões e demais atividades ao ar livre, fora da sede, procurando extrair o máximo que esse ambiente possa oferecer em termos práticos. Por exemplo, é muito mais fácil aprender sobre ecologia numa mata ou floresta do que dentro da sede do grupo, que na maioria das vezes funciona em escolas, igrejas e outros locais urbanos.  É nos acampamentos que o jovem pode exercitar o que aprendeu, montar sua própria barraca e cozinhar as suas refeições. É nas excursões que se pode estudar a fauna e a flora, descobrindo com seus próprios olhos como a natureza reage à presença humana e vice-e-versa. É nas jornadas que o jovem pode utilizar a bússola para se orientar.  Em outras oportunidades, o jovem sai de sua sede para ajudar o próximo, realizando campanhas sociais, apoiando outras iniciativas e despertando para a cidadania, sentindo-se capaz de contribuir para uma sociedade melhor.


Mas o jovem também vivencia o escotismo em sua vida familiar, participando ativamente da rotina de sua casa, dos passeios em família e do exercício de sua fé. E eis o ponto onde eu queria chegar. Em um certo final de semana prolongado, nosso grupo não programou nenhuma atividade, cumprindo um pequeno recesso. E foi aquele chororô por que não teria atividade. Muitos queriam acampar, excursionar e estar juntos, como em todos os finais de semana. Mas não teve jeito: todos teriam que esperar o próximo sábado para se reunir novamente.

Para minha surpresa e satisfação, ao longo do feriadão, pude observar pelas redes sociais as atividades dos jovens do grupo e de suas famílias, que quase todos foram para o campo, realizar suas atividades ecológicas, fizeram trabalhos sociais de ajuda ao próximo, realizaram caminhadas por lugares desconhecidos, foram para a praia e etc. E todos foram compartilhando suas fotos e filmagens, mostrando onde estavam e o que estavam fazendo. E estavam todos felizes.  

Chego à conclusão de que houve, sim, atividade escoteira nesse final de semana, sendo que cada um junto de sua família, com outros amigos, diferentes dos companheiros de patrulha. Penso que o escotismo é assim: não deixamos de ser escoteiros por não estarmos juntos com outros escoteiros. Não somos uma comunidade fechada, na qual só somos felizes se estivermos juntos. Muito pelo contrário. Vivenciamos o escotismo no dia a dia, onde estivermos e com quem estivermos. O escotismo está no coração. Acrescento que, desde que ingressei no movimento escoteiro, não há um só dia em que eu não esteja em plena atividade escoteira.

Então, acho que vale a pena conhecer um grupo escoteiro próximo de sua residência e viver grandes aventuras, fazer amizades e, acima de tudo, ser feliz!

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Esse é o escotismo que me move. Sempre Alerta!


Arilson de Oliveira Silva
Autor do Blog

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