Baltazar Paulino Ribeiro (1940-2013)
Décimo sexto filho
Décimo sexto filho
Décimo sexto filho de uma família norte-rio-grandense, seu nascimento não foi muito diferente dos filhos do norte, nascidos na década de 40: "uma parteira o trouxe à luz" em sua humilde residência, no bairro da Redinha, em Natal. Com a morte do pai, João Paulino, a matriarca Tereza Paulino Ribeiro migrou com os filhos para a cidade do Rio de Janeiro, de navio, no final da década de 50. Moraram em vários bairros da cidade, entre eles a Vila Cruzeiro. Naquele local, conheceu o Movimento Escoteiro, ingressando aos 11 anos no Grupo Escoteiro da Invernada de Olaria, iniciando naquele momento a sua paixão pelo movimento que mudaria sua vida e a de muitos jovens.
Por volta de 1957, a família mudou-se
para Duque de Caxias, para uma humilde casa no bairro Itatiaia. Nessa época, fazia parte do Grupo
Escoteiro Almirante Tamandaré, na Vila São Luiz, já como integrante da Tropa
Sênior.
Serviço à Pátria
Aos 18 anos afastou-se do
Movimento Escoteiro para dedicar-se à vida militar, alistando-se como soldado
no Exército Brasileiro. Serviu durante um ano na Companhia Mista de Transportes, em Benfica, sendo desligado na primeira baixa como Soldado de 1ª Categoria. Ainda nesta época o seu nível de escolaridade
não passava do primário, sendo esta uma das dificuldades em se manter na vida
militar. Assim após o quartel, retornou a vida civil e ao convívio do Grupo Escoteiro Almirante Tamandaré.
O Patronato São Bento
Aos 20 anos de idade,
envolvido pelo ritmo da década de 60, dirigia um grupo amador de música e
dança, apresentando-se em associações, clubes e colégios, com um repertório
de rock, twist e iê iê iê. No início de 1964, o grupo visitou o
Patronato São Bento, internato e externato para meninos, dirigido pela Igreja
Católica e, à exemplo de outros lugares onde se apresentavam, realizaram um
espetáculo dançante. Tal fato repetiu-se
nas semanas seguintes, oportunidade em que pode travar um contato mais direto
com aqueles jovens internos, percebendo que o ambiente carecia de outras
atividades de lazer, complementares àquelas desenvolvidas pelos professores.
Por meio de um entendimento com o Padre
Odilon, Diretor do Patronato à época, iniciou voluntariamente o desenvolvimento de atividades
que consistiam de apresentações musicais e teatrais, esportes, palestras
educativas, tardes dançantes em nível de integração social, aproveitando os
domingos do período de férias do mês de julho de mil novecentos e sessenta e
quatro, em caráter experimental. Seria este o embrião do Grupo Escoteiro que estava por nascer.
Chefe Arilson
Arilson de Oliveira Silva
Foto do Patronato extraída do Sitio Caxias Digital
http://www.caxiasdigital.com.br/blog/fazenda-sao-bento-patrimonio-historico-de-duque-de-caxias/ acesso em 27/09/2015
http://www.caxiasdigital.com.br/blog/fazenda-sao-bento-patrimonio-historico-de-duque-de-caxias/ acesso em 27/09/2015
E logo nasceria 37 G.E
ResponderExcluirAdorei o blog.
Voce não deixou sua identificação! Quem será?
ExcluirMuito bom!!!
ResponderExcluirEsqueci de me identificar. Sou o Edvandro, antigo participante do Movimento Escoteiro na década de 80 e colega de trabalho do Chefe Arilson. Muito o bom o trabalho de resgate da memória do Grupo, meu amigo.
ResponderExcluirGrande Edvandro, muito bom descobrir mais um escoteiro nas fileiras do CFN. Como sempre digo, somos instrumentos de mudança da sociedade. Continuemos fazendo este mundo um pouco melhor!
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