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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Cap 1 - Baltazar Paulino, o décimo sexto filho de Tereza

Baltazar Paulino Ribeiro (1940-2013)

Décimo sexto filho


  Décimo sexto filho de uma família norte-rio-grandense, seu nascimento não foi muito diferente dos filhos do norte, nascidos na década de 40: "uma parteira o trouxe à luz" em sua humilde residência, no bairro da Redinha, em Natal. Com a morte do pai, João Paulino, a matriarca Tereza Paulino Ribeiro migrou com os filhos para a cidade do Rio de Janeiro, de navio, no final da década de 50. Moraram em vários bairros da cidade, entre eles a Vila Cruzeiro. Naquele local, conheceu o Movimento Escoteiro, ingressando aos 11 anos no Grupo Escoteiro da Invernada de Olaria, iniciando naquele momento a sua paixão pelo movimento que mudaria sua vida e a de muitos jovens.

Por volta de 1957, a família mudou-se para Duque de Caxias, para uma humilde casa no bairro Itatiaia. Nessa época, fazia parte do Grupo Escoteiro Almirante Tamandaré, na Vila São Luiz, já como integrante da Tropa Sênior.
  
Serviço à Pátria


Aos 18 anos afastou-se do Movimento Escoteiro para dedicar-se à vida militar, alistando-se como soldado no Exército Brasileiro. Serviu durante um ano na Companhia Mista de Transportes, em Benfica, sendo desligado na primeira baixa como Soldado de 1ª Categoria.  Ainda nesta época o seu nível de escolaridade não passava do primário, sendo esta uma das dificuldades em se manter na vida militar.  Assim após o quartel, retornou a vida civil e ao convívio do Grupo Escoteiro Almirante Tamandaré.




O Patronato São Bento


Aos 20 anos de idade, envolvido pelo ritmo da década de 60, dirigia um grupo amador de música e dança, apresentando-se em associações, clubes e colégios, com um repertório de rock, twist e iê iê iê.  No início de 1964, o grupo visitou o Patronato São Bento, internato e externato para meninos, dirigido pela Igreja Católica e, à exemplo de outros lugares onde se apresentavam, realizaram um espetáculo dançante.  Tal fato repetiu-se nas semanas seguintes, oportunidade em que pode travar um contato mais direto com aqueles jovens internos, percebendo que o ambiente carecia de outras atividades de lazer, complementares àquelas desenvolvidas pelos professores.  

Por meio de um entendimento com o Padre Odilon, Diretor do Patronato à época, iniciou voluntariamente o desenvolvimento de atividades que consistiam de apresentações musicais e teatrais, esportes, palestras educativas, tardes dançantes em nível de integração social, aproveitando os domingos do período de férias do mês de julho de mil novecentos e sessenta e quatro, em caráter experimental.  Seria este o embrião do Grupo Escoteiro que estava por nascer.



Chefe Arilson 
Arilson de Oliveira Silva

Foto do Patronato extraída do Sitio Caxias Digital 
http://www.caxiasdigital.com.br/blog/fazenda-sao-bento-patrimonio-historico-de-duque-de-caxias/ acesso em 27/09/2015

5 comentários:

  1. E logo nasceria 37 G.E
    Adorei o blog.

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  2. Esqueci de me identificar. Sou o Edvandro, antigo participante do Movimento Escoteiro na década de 80 e colega de trabalho do Chefe Arilson. Muito o bom o trabalho de resgate da memória do Grupo, meu amigo.

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    1. Grande Edvandro, muito bom descobrir mais um escoteiro nas fileiras do CFN. Como sempre digo, somos instrumentos de mudança da sociedade. Continuemos fazendo este mundo um pouco melhor!

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